Janeiro Branco: um guia sobre o mês da saúde mental

06 DE JANEIRO DE 2021

Campanhas que associam cores aos meses têm feito grande sucesso ao engajar pessoas em torno de temas relacionados à saúde e merecem a nossa atenção.

O Outubro Rosa, por exemplo, conscientiza sobre a importância do combate ao câncer de mama, enquanto o Junho Vermelho incentiva a doação de sangue. Nesse sentido, o Janeiro Branco ganhou ainda mais força em 2020.

 

Com a virada do ano, é comum que as pessoas estabeleçam metas e objetivos para alcançar seus sonhos ou, de uma forma mais geral, melhorar sua qualidade de vida. Não é à toa que as empresas têm investido cada vez mais esforços para trazer esse debate para o ambiente de trabalho

 

A campanha do Janeiro Branco
O Janeiro Branco é uma campanha que convida as pessoas a refletirem sobre a saúde mental. O objetivo é colocar esse tema em evidência, promovendo a conscientização sobre a importância da prevenção ao adoecimento emocional — algo que gera impactos preocupantes em nossa sociedade.

 

Criada em 2014 por um grupo de psicólogos de Minas Gerais, a campanha chega ao seu sétimo ano no Brasil com a proposta de um mundo no qual as pessoas tenham mais responsabilidade consigo mesmas e com as outras. O site do projeto aponta a necessidade de um trabalho de alcance individual e coletivo. No primeiro caso, isso significa incentivar a autorreflexão sobre a própria vida, seus sentidos e propósitos.

 

Já a nível institucional, a proposta é bem objetiva, de acordo com o manifesto da campanha: “sensibilizar as mídias, as instituições sociais, públicas e privadas, e os poderes constituídos, públicos e privados, em relação à importância de projetos estratégicos, políticas públicas, recursos financeiros, espaços sociais e iniciativas socioculturais empenhadas(os) em valorizar e em atender as demandas individuais e coletivas, direta ou indiretamente, relacionadas aos universos da Saúde Mental”.

 

O panorama da saúde mental no Brasil
A questão que motivou a criação da campanha é bem simples (e muito séria): as pessoas estão adoecendo em quantidade e ritmo preocupantes. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão. O número é equivalente a 5,8% da população, colocando o país em segundo lugar no ranking americano (atrás apenas dos Estados Unidos).

 

Estamos falando de uma doença mental que, segundo o estudo, pode alcançar de 20% a 25% das pessoas no Brasil. A ansiedade, por sua vez, afeta quase 20 milhões de brasileiros (cerca de 9,3% da população). Isso inclui o transtorno obsessivo-compulsivo, problemas de fobia, estresse pós-traumático e até mesmo ataques de pânico.

 

Já o suicídio é apontado pelo Ministério da Saúde como a quarta maior causa de mortes de jovens no país. São números expressivos e que, muitas vezes, ultrapassam outros indicadores relacionados à saúde e ao bem-estar da população.

 

Um dos problemas que a campanha Janeiro Branco busca combater, no entanto, é justamente a falta de conhecimento sobre o tema — além de outros obstáculos que dificultam a discussão.

 

Um diálogo necessário
Historicamente, a saúde mental foi tratada como um tabu na maior parte do mundo. Por mais que os últimos dois séculos tenham trazido grandes avanços nos estudos da Psicologia e da Medicina, o tema demorou para ser abordado como uma questão social. No Brasil, por exemplo, a Reforma Psiquiátrica, que é um grande marco em relação a isso, só ocorreu em 2001 — e ainda enfrenta problemas.

 

Um deles é o fato de que, culturalmente, muita gente não compreende a subjetividade humana como um possível alvo de transtornos e até mesmo doenças. Por falta de conhecimento ou diversos outros motivos, parte das pessoas não tem o hábito de conversar sobre isso, por medo de se expor ou de demonstrar uma suposta fraqueza.

 

Hoje, entretanto, é consenso que a saúde emocional é tão importante quanto a “física” — na verdade, ambas estão profundamente atreladas. O nosso organismo pode ser observado por uma perspectiva biológica ou psicológica, mas isso não significa que esses aspectos estão separados.

 

Como os profissionais da psiquiatria frequentemente apontam, uma parcela da população pode estar sofrendo de doenças emocionais sem nem ao menos saber disso. Andrew Solomon, um grande especialista no assunto, explica em seu livro O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão que “a maioria das pessoas que são pobres e deprimidas se mantêm pobres e deprimidas”.

 

O motivo é que elas acreditam que o problema faz parte das dificuldades da vida, quando, na verdade, podem estar doentes. Os efeitos colaterais negativos, por sua vez, vão muito além dos obstáculos que qualquer pessoa saudável enfrenta. “O oposto da depressão não é felicidade”, esclarece o autor, “mas vitalidade”.

 

Isso deixa muito claro que o Janeiro Branco desempenha um papel fundamental ao colocar o assunto em evidência. Depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais devem ser discutidos mais abertamente para que possam ser prevenidos e devidamente tratados.


A campanha estabelece 5 objetivos específicos que norteiam suas atividades. Veja quais são eles:

 

1. Tornar o mês de Janeiro um marco
Para começar, é preciso fomentar o diálogo. Então, a campanha se propõe a fazer do primeiro mês do ano um período de reflexão, debate, planejamento e proposição de ações em prol da saúde mental. Isso significa criar um marco temporal, a fim de que as pessoas se lembrem do combate ao adoecimento emocional e levem o assunto para seus grupos de amigos e familiares.

 

2. Chamar a atenção para o tema
Tendo estabelecido um período de ação, o programa almeja chamar a atenção sobre o assunto. Isso envolve, basicamente, levar informação e promover o debate do tema em diversos aspectos: do que se trata, quais as principais doenças, de que forma elas afetam as pessoas, como lidar com elas, onde buscar apoio etc.

 

3. Aproveitar a simbologia do Ano-Novo
Se a virada do ano é um momento de reflexão e planejamento, o Janeiro Branco assume como meta inserir nesse debate a questão da saúde mental. Com as pessoas mais dispostas a refletir sobre as próprias vidas, o momento é mais propício para a abordagem do assunto.

 

4. Espalhar a mensagem pelas instituições
A mídia e as instituições (públicas e privadas) são grandes meios para a comunicação de mensagens desse tipo. Além disso, como detalharemos mais à frente, elas são diretamente afetadas por essas questões — em especial no ambiente de trabalho. Então, faz parte dos objetivos da campanha conquistar o engajamento de instituições de todos os tamanhos e setores.

 

5. Fomentar uma cultura da saúde mental
Contribuir para a formação de uma sociedade que valorize a saúde mental é também uma questão central na campanha. Isso fortalece o autocuidado entre as pessoas — e, consequentemente, impulsiona a criação de políticas públicas para ajudar a população.

 

Os princípios básicos e o impacto dessa campanha
A participação das instituições na campanha deve seguir as seguintes premissas:

 

  • as ações não devem ter fins lucrativos;
  • nenhum tipo de valor pode ser cobrado, nem mesmo simbólico;
  • o tema não deve ser usado para publicidade da empresa;
  • a produção de materiais pode ser buscada por meio de doações de gráficas e outras empresas;
  • palestras e demais ações devem ser financiadas pelos próprios palestrantes ou pelas instituições que promovem o evento;
  • a campanha é gratuita, pública, democrática, descentralizada e sem relação com qualquer entidade específica;
  • o projeto está sempre em construção e aceita todo tipo de colaboração.

,

É interessante notar o potencial dessa iniciativa. Ao colocar o tema em evidência e fomentar o debate, as pessoas passam a assumir a importância do assunto e discuti-lo em casa e no ambiente de trabalho. Em consequência, há um potencial de ação muito maior, fortalecendo a luta por políticas públicas e, principalmente, fazendo com que elas ajudem a si mesmas e umas às outras.

 

E se tem um lugar que isso deve ser discutido é no ambiente de trabalho.

 

A saúde mental do trabalhador brasileiro
Problemas de natureza emocional afetam diretamente o desempenho dos trabalhadores. Como mostra um estudo feito pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, transtornos mentais e comportamentais são a terceira maior causa de afastamentos nas empresas. Entre 2012 e 2016, cerca de 9% dos casos de aposentadoria por invalidez ou acesso ao auxílio-doença foram decorrentes desses quadros.

 

Outro dado importante chama a atenção: cerca de 92% das pessoas que adquirem o auxílio relatam que os problemas não estão relacionados com o trabalho. Em outras palavras, o trabalhador está enfrentando dificuldades para cuidar da saúde mental no seu dia a dia — e isso afeta diretamente o desempenho na empresa.

 

O mesmo estudo aponta, ainda, que 31% dos auxílios-doença não ligados a acidentes são decorrentes de depressão. Vale lembrar que o impacto real tende a ser bem maior. Afinal, como destacamos, trata-se de um assunto que muitas vezes passa despercebido, já que os diagnósticos só alcançam as pessoas que acessam o serviço médico.

 

Se pensarmos que boa parte dos trabalhadores pode não compreender a natureza dos seus problemas emocionais, a situação se mostra ainda mais preocupante. Por isso, é fundamental que as empresas colaborem para a propagação da campanha.

 

Existem diversos fatores psicossociais que influenciam o desempenho dos trabalhadores. Grosso modo, estamos falando das interações entre o meio ambiente e as condições de trabalho. Idade, estado civil, gênero, escolaridade e estilo de vida são alguns deles — e todos interferem na qualidade de vida do trabalhador.

 

No entanto, muito pode ser feito para desenvolver um ambiente mais saudável para aqueles que vestem a camisa da empresa.

 

A saúde mental do trabalhador brasileiro
Problemas de natureza emocional afetam diretamente o desempenho dos trabalhadores. Como mostra um estudo feito pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, transtornos mentais e comportamentais são a terceira maior causa de afastamentos nas empresas. Entre 2012 e 2016, cerca de 9% dos casos de aposentadoria por invalidez ou acesso ao auxílio-doença foram decorrentes desses quadros.

 

Outro dado importante chama a atenção: cerca de 92% das pessoas que adquirem o auxílio relatam que os problemas não estão relacionados com o trabalho. Em outras palavras, o trabalhador está enfrentando dificuldades para cuidar da saúde mental no seu dia a dia — e isso afeta diretamente o desempenho na empresa.

 

O mesmo estudo aponta, ainda, que 31% dos auxílios-doença não ligados a acidentes são decorrentes de depressão. Vale lembrar que o impacto real tende a ser bem maior. Afinal, como destacamos, trata-se de um assunto que muitas vezes passa despercebido, já que os diagnósticos só alcançam as pessoas que acessam o serviço médico.

 

Se pensarmos que boa parte dos trabalhadores pode não compreender a natureza dos seus problemas emocionais, a situação se mostra ainda mais preocupante. Por isso, é fundamental que as empresas colaborem para a propagação da campanha.

 

Existem diversos fatores psicossociais que influenciam o desempenho dos trabalhadores. Grosso modo, estamos falando das interações entre o meio ambiente e as condições de trabalho. Idade, estado civil, gênero, escolaridade e estilo de vida são alguns deles — e todos interferem na qualidade de vida do trabalhador.

 

No entanto, muito pode ser feito para desenvolver um ambiente mais saudável para aqueles que vestem a camisa da empresa.

 

Os 5 passos para incentivar a evolução da saúde mental nas empresas
Organizações em posição de liderança devem assumir o papel de levar essa mensagem às pessoas com as quais têm contato no dia a dia. Então, conheça algumas estratégias para colocar esse plano em prática na sua empresa.

 

1. Crie uma campanha de marketing interno
Os cuidados com a saúde mental devem fazer parte de um planejamento mais amplo de gestão de pessoas. Nesse sentido, a abordagem do assunto pode começar por uma campanha de comunicação no próprio ambiente corporativo.

 

Cartazes, e-mails informativos, quadros de avisos e outros materiais podem ser criados para levar a mensagem até os trabalhadores. Entretanto, isso exige a preparação das pessoas que serão responsáveis por lidar com as demandas que podem surgir — o que nos leva ao segundo passo.

 

2. Treine as equipes
Temas como a gestão de saúde e a própria promoção da segurança no trabalho devem fazer parte da cultura da empresa. Para isso, é fundamental que a equipe de RH e os envolvidos na comunicação interna passem por treinamentos de capacitação. É importante ter em mente que eles não estarão assumindo o papel de especialistas, mas devem entender a relevância do tema para levar essa mensagem.

 

Além disso, ao longo de uma campanha de conscientização, o ideal é que as intervenções possam ir além das mensagens publicadas. Oferecer treinamentos ou pequenos eventos informais para discutir o assunto com os funcionários é um bom caminho para que o processo ocorra com mais naturalidade.

 

Mostrar dados que demonstrem o impacto da depressão nas empresas, por exemplo, ajuda a engajar a equipe de RH nessa missão. Abordar os fatores psicossociais do ambiente de trabalho e discuti-los abertamente é outra forma de criar engajamento em torno do tema.

 

3. Crie canais de comunicação
Um passo importante para que os funcionários possam lidar com o assunto mais abertamente é oferecer canais de atendimento àqueles que possam ter dúvidas ou estejam passando por um momento difícil. Um ponto deve ficar muito claro na abordagem da saúde mental: as pessoas não devem ser expostas, ainda que um dos objetivos da empresa seja abrir o diálogo sobre o tema.

 

Esse é um aspecto a ser tratado nos treinamentos. Por um lado, a empresa deve desmistificar o assunto, mostrando aos funcionários como o sofrimento emocional afeta negativamente a vida da pessoa e incentivá-la a buscar ajuda. Por outro lado, ela deve encontrar um espaço que preserve sua intimidade, se quiser procurar ajuda sem que o caso seja exposto aos colegas de trabalho.

 

Crie um telefone ou e-mail específico para que os funcionários possam tirar dúvidas, pedir orientações ou mesmo solicitar encaminhamento para um profissional (psicólogo ou psiquiatra). Assim, a empresa atua nas duas frentes: conscientização e apoio.

 

4. Crie campanhas de mudança de comportamento
Uma cultura de autocuidado deve partir de uma premissa fundamental: quando o assunto é saúde, a melhor forma de solucionar problemas é se prevenindo. Entretanto, um grande obstáculo para o trabalhador é que, muitas vezes, ele não sabe como. Por isso, crie campanhas para estimular mudanças de comportamento que auxiliem nesse processo.

 

Incentivar a prática de atividades físicas é uma boa forma de começar. Algumas empresas estabelecem parcerias com academias, clubes e outros locais que oferecem exercício físico orientado, por exemplo, concedendo descontos para os funcionários ou criando programas especiais. Somado a isso, vale a pena destacar o papel da alimentação e do sono.

 

Estamos falando dos três pilares da saúde (física e mental): boa alimentação, sono de qualidade e atividades físicas em dia.

 

5. Crie ambientes (e momentos) tranquilos na empresa
Estudos apontam que descansar por alguns minutos em intervalos regulares ajuda a manter (ou mesmo aumentar) a produtividade no trabalho. Cientes disso, diversas empresas já investem na política de fomentar pausas de 10 ou 15 minutos a cada 1 ou 2 horas de trabalho. Não se trata de criar regras, mas de sugerir a ideia aos próprios funcionários e deixar que eles administrem o próprio tempo.

 

Para que o efeito seja ainda mais benéfico, crie ambientes tranquilos no local de trabalho, onde as pessoas possam ir para relaxar por alguns minutos. Salas de café, jardins (externos e internos) e até mesmo espaços com videogames estão entre as opções mais populares nas organizações.

 

Vale destacar que o incentivo à leitura também cria uma relação de valorização mútua entre a empresa e seus funcionários. Quando o profissional consegue fazer uma pausa de alguns minutos para ler, ele pode se desligar dos problemas e depois voltar mais revigorado para solucioná-los. É essa a premissa por trás dos estudos sobre a importância dos breves descansos — e os resultados são satisfatórios.

 

Além de criar hábitos mais saudáveis que preservem sua saúde mental, o funcionário melhora sua autoestima e, consequentemente, passa a valorizar ainda mais a empresa onde ele trabalha.

 

A importância de se apoiar causas como o Janeiro Branco
A campanha Janeiro Branco, como detalhamos, tem uma proposta que ultrapassa o diálogo individual — ela busca envolver instituições públicas e privadas dos mais variados setores. Grosso modo, o objetivo é alcançar todos os tipos de organização que compõem nossa sociedade, fomentando esse debate tão importante.

 

Tendo isso em mente, é interessante observar os impactos que isso gera nas empresas. Afinal, como os dados revelam, não estamos falando de uma doença específica e passageira — é um problema social que deve ser enfrentado coletivamente.

 

O Sesi já está fazendo a sua parte. Este ano, lançou a campanha “Saúde Mental é…” para promover a reflexão, levar informação e estimular as pequenas ações que podem ajudar cada um a cuidar melhor de si mesmo. Começando no clima do Janeiro Branco, a ação vai se estender pelo ano todo e pode ser acompanhada no Facebook e no Instagram do Sesi.

 

A importância para o trabalhador
A rotina das pessoas nunca está limitada ao ambiente de trabalho. Família, casa, estudos e outras atividades sociais também exigem tempo e energia. Por isso, as pessoas nem sempre conseguem ter acesso à informação para cuidarem da própria saúde, sobretudo quando o assunto é tratado como um tabu por parte da sociedade, sendo pouco discutido.

 

A empresa, por sua vez, tem uma influência muito grande na sua rotina, já que é nela que ele passa boa parte do dia. Fomentando a discussão sobre a saúde mental, ela usa a confiança da instituição para evidenciar a questão. Logo, os funcionários acessam informações que nem sempre alcançam por conta própria.

 

O grande destaque, é claro, é a própria prevenção. A mudança de hábitos pode gerar ganhos de qualidade de vida, levando as pessoas a evitarem os problemas emocionais ou lidarem com eles de forma mais efetiva, com apoio profissional e familiar.

 

Os benefícios para a empresa
A dinâmica da empresa só tem a melhorar com uma gestão de pessoas que se preocupa com a saúde mental. Além de produtivo, o profissional que atinge bons níveis de bem-estar e saúde apresenta muito menos absenteísmo. Somado a isso, ele tende a enfrentar com mais naturalidade os desafios da vida e do trabalho.

 

Em tempos de transformação digital e muita competitividade, é importante contar com pessoas motivadas para enfrentarem novos desafios — como a mudança de cargo ou a adoção de uma nova tecnologia. Estar emocionalmente preparado para isso é um grande diferencial.

 

Diante disso, o fluxo de rotatividade dos profissionais diminui, o que significa menos gastos com seleção, contratação, treinamento etc. Por fim, vale destacar que há normas regulamentadoras para questões de saúde e segurança no trabalho. A falta de adequação pode levar a problemas sérios com os órgãos públicos, algo muito indesejado.

 

O trabalho é contínuo
Campanhas como o Janeiro Branco servem para evidenciar questões que a sociedade como um todo pode estar deixando de lado. Entretanto, elas não devem ser tratadas como um momento único para lidar com aquele assunto — o trabalho deve ser contínuo.

 

O ponto aqui é simples: vista a camisa do Janeiro Branco e leve essa importante mensagem para seus funcionários, trazendo benefícios para eles e para a empresa. Porém, não pare por aí. Insira temas como autocuidado e saúde mental na cultura da organização, incentivando a mensagem o ano todo.

 

O suporte ao trabalhador deve estar sempre à disposição. Palestras e treinamentos periódicos para resgatar o assunto também devem ter seu espaço. Eventos culturais ou de confraternização são outras iniciativas que precisam ser valorizadas.

 

Fonte: SESI

Fale Conosco
Pelo WhatsApp